Dilma volta do feriado com buzinaço
na porta do Palácio do Planalto
Soldados dispensados da Aeronáutica protestam por readmissão no serviço público
Renan Ramalho, do R7, em Brasília
Renan Ramalho/R7
Após três dias de descanso no feriado prolongado, a presidente Dilma Rousseff retomou a rotina de trabalho nesta segunda-feira (25) debaixo de um intenso buzinaço na entrada do Palácio do Planalto.
Cerca de 40 ex-soldados especializados da Aeronáutica apareceram, logo pela manhã, munidos de cornetas, bandeiras, caixão e gritos para exigir sua readmissão no serviço público.
Segundo o representante do grupo Luiz Carlos de Oliveira, mesmo após admissão em concurso público, eles foram dispensados pela Força sob a alegação de terem prestado o serviço militar duas vezes.
- O nosso apelo para a Dilma é que ela, como chefe de família, e tendo dito que o governo dela seria de justiça social, que nos atenda.
Cerca de 40 ex-soldados especializados da Aeronáutica apareceram, logo pela manhã, munidos de cornetas, bandeiras, caixão e gritos para exigir sua readmissão no serviço público.
Segundo o representante do grupo Luiz Carlos de Oliveira, mesmo após admissão em concurso público, eles foram dispensados pela Força sob a alegação de terem prestado o serviço militar duas vezes.
- O nosso apelo para a Dilma é que ela, como chefe de família, e tendo dito que o governo dela seria de justiça social, que nos atenda.
Eles dizem que o problema se arrasta há dez anos e já prejudicou 15 mil soldados, que estão sem receber desde então. A dispensa, alegam, não foi sequer publicada no Diário Oficial da União, ou nos informes oficiais dos Ministérios do Trabalho, da Previdência Social e da Defesa.
Procurada, a assessoria do Planalto disse ser “improvável” que a presidente receba os manifestantes, já que tem agenda cheia durante o dia.
Procurada, a assessoria do Planalto disse ser “improvável” que a presidente receba os manifestantes, já que tem agenda cheia durante o dia.
A Secretaria Geral da Presidência, que lida com movimentos sociais e sindicais, informou que, após reunião com os manifestantes na última quarta-feira (20), ficou acertado que a AGU (Advocacia Geral da União) faria um parecer sobre a questão, a ser resolvida na Justiça.
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