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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Avião cai em Pureza e mata aspirante da FAB

Avião cai em Pureza e mata aspirante da FAB



Um caça da Força Aérea Brasileira caiu ontem pela manhã no município de Pureza. A aeronave A29 (conhecida como Super Tucano) era pilotada pelo aspirante Danilo Seixas, de 24 anos, que morreu na hora. A Força Aérea ainda não divulgou as causas do acidente, que ocorreu por volta das 07h20 a cerca de 50 quilômetros de Natal. Segundo informações divulgadas pela Assessoria de Imprensa, as causas da queda ainda estão sendo investigadas. Ainda ontem pela manhã, peritos da FAB estiveram no local para examinar o local do acidente.

alex régisBombeiros protegem local do acidente enquanto aguardam a chegada de peritos da AeronáuticaBombeiros protegem local do acidente enquanto aguardam a chegada de peritos da Aeronáutica
Embora não seja possível dizer num primeiro momento o que pode ter ocasionado o acidente, os peritos da Força Aérea afirmaram que a colisão foi em alta velocidade e com o bico do caça virado para o chão. As peças e a carcaça do avião estavam espalhados pelo terreno – uma propriedade rural particular – em um raio de pelo menos 300 metros. O principal pedaço da aeronave estava “enterrado” em uma cratera formada pela força da colisão. Com o impacto, o corpo do piloto ficou dilacerado.

Como o piloto era um aspirante, o vôo em questão se tratava de um treinamento. Segundo um dos peritos, que não se identificou, o local é costumeiramente utilizado para treinamentos e sobrevôos pela Base Aérea de Natal. Trata-se de uma “área de instrução”. Naquele perímetro é proibido fluxo de aeronaves que não sejam da Força Aérea. Segundo moradores, o tráfego de aviões por ali é bastante comum, com sobrevôos praticamente diários.

A queda do avião da FAB atraiu a atenção de curiosos e da imprensa em geral na manhã de ontem. Localizada na zona rural entre o município de Pureza e Ceará-mirim, a região do acidente é formada por algumas comunidades, como a de Manibu e Santa Agda. Vários moradores dos arredores ouviram o barulho da queda e viram a fumaça resultante da explosão. O fato, incomum, atraiu a atenção das pessoas e várias horas após a queda ainda havia moradores se deslocando das comunidades vizinhas para observar os destroços do avião.

 Alguns curiosos garantiam ter visto a cena da queda. É o caso de  João Maria Duarte, operador de tratores, que disse ter observado uma “bola de fogo” e “muita fumaça preta” no local do acidente. “Estava saindo para trabalhar quando ouvi um estrondo feio e vi o fogo e a fumaça. Mas não sabia que era um avião. Depois vieram os bombeiros, mas foi tarde demais, porque os helicópteros começaram a pousar e fizeram o trabalho sozinhos”, diz João Maria.

Já Leonardo Sousa de Oliveira, mecânico de motos, de 23 anos, afirma ter visto a parte traseira da aeronave pegar fogo e explodir antes da queda. “Eu vi a parte de trás explodir, depois o avião rodopiou e caiu”, conta. O mecânico diz ainda que a aeronave se dirigia para a comunidade de Santa Águeda e que o piloto teria desviado  do destino, repleto de casas, propositadamente.

Informações extraoficiais dão conta que Daniel estava em seu segundo vôo e era carioca. A Força Aérea Brasileira divulgou uma nota oficial ainda ontem e preferiu não acrescentar nenhuma informação sobre o assunto.

Características do A29 - Avião fabricado pela Embraer pode ser usado em múltiplas atividades de defesa ou ataque

País de origem e fabricação:  Brasil

Fabricante: Embraer 

Tipo: Com um ou dois tripulantes

Ô Aeronave Leve de Ataque; de reconhecimento armado; ataque e cobertura; e interceptação e destruição de aeronaves de baixo desempenho.

Ô Com dois tripulantes 

Ô Controle aéreo avançado e treinamento.

Velocidade máxima: Cerca de 600 km/h

Envergadura: 11,14 metros

Comprimento: 11,33 metros

Altura: 3,97 metros 

Armamento: 2 metralhadoras 50” 

M3P (12,7 mm) da FN Herstal, além de 04 pontos duros sob as asas e 01 sob a fuselagem

Pilotos fazem treinamento ‘puxado’

A Base Aérea de Natal abriga o curso de formação de pilotos de caça. Trata-se do Segundo Esquadrão do Quinto  Grupo de Aviação, conhecido como Esquadrão Joker. Esse agrupamento tem, entre outras funções, a responsabilidade de formar os novos pilotos de caça. Todos os pilotos de caça do Brasil tem sua formação realizada pelo Esquadrão Joker em Natal.

Segundo informações, os aspirantes são submetidos a um ritmo pesado de estudos e têm uma formação bastante sólida. Antes de serem autorizados a voar, eles passam por treinamento e “só saem em vôo solo quando têm total condição de reagir a qualquer situação, até mesmo de emergência”, diz uma fonte. 

Os aspirantes são pilotos militares formados pela Força Aérea Brasileira. Todos os procedimentos realizados por Danilo Seixas, por exemplo, no avião Super Tucano já haviam sido realizados pelo próprio aspirante em outras aeronaves. O treinamento na escola de caças é específico para caças. Os aspirantes passam por várias fases, desde voarem junto de instrutores até estarem prontos para saírem sozinhos. Nos vôos solos, eles cumprem determinados exercícios e depois de uma série de “missões” têm a sua formação terminada.

O Super Tucano é o primeiro passo para que um piloto de caça consiga pilotar aviões maiores. Trata-se de uma aeronave de guerra, onde o “A” de A29 significa “Ataque”. Ele tem a capacidade de interceptar e destruir aeronaves de “baixo desempenho” e é utilizado em missões de reconhecimento de área e para treinamento. Não é um avião de grande porte, sendo um pouco maior que aqueles utilizados pela “Esquadrilha da Fumaça”. A velocidade máxima atingida pelo Super Tucano é de cerca de 600 quilômetros por hora. 

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