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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Ex soldado da FAB e preso em SP, por fingir ser militar da ativa


O rapaz de 20 anos é ex-soldado da Aeronáutica e agia em Guarulhos (SP).
Ele usava documentos e uniformes falsos para poder entrar nas escolas.

Do G1, com informações do Jornal Hoje
Um rapaz de 20 anos foi descoberto em Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo, após dar palestras se apresentando como tenente em escolas públicas do estado.
Filipe Vieira Silva, ex-soldado, entregou a uma escola de Guarulhos um ofício em papel timbrado da Aeronáutica, que o autorizava a dar palestras. Porém, um detalhe o entregou: no documento, faltava uma letra na palavra 'força'. O diretor do colégio desconfiou e avisou a polícia. O rapaz usava documentos e uniformes forjados para poder entrar nas instituições.
Segundo Rubens Alves Pereira, da Polícia Militar, a denúncia do caso já tinha sido apresentada. "Nós tínhamos, há um tempo, a denúncia de que um indivíduo estaria indo nas escolas, oferecer palestras, se identificando como oficial da Aeronáutica. Até que nos chegou a denúncia de que esse indivíduo compareceria na escola Maurício Gullar e estaria disposto a fazer palestra lá", afirmou o policial.
A polícia montou um plano para prender o falso militar e orientou a direção da escola a marcar uma palestra na última terça-feira (3). Naquele dia, todos os passos de Filipe dentro da escola foram acompanhados por policiais disfarçados e, logo depois da apresentação, ele foi preso.
O falso militar revelou que nunca teve dificuldade para entrar nas escolas e que o objetivo das palestras era estimular o ingresso dos jovens na carreira. Filipe disse também que ia até as escolas por gostar, não com intuito de roubo ou de ferir alguém.
Na casa do ex-soldado, a polícia apreendeu uniformes, medalhas, distintivos das forças armadas, tudo falso. Filipe abandonou a carreira militar no começo de abril e, segundo o Comando da Aeronáutica, o rapaz já tinha sido preso por dar palestras em escolas sem autorização.
O acusado foi solto por ordem da Justiça e vai responder em liberdade pelo uso indevido de uniforme militar. Se for condenado, pode pegar até seis meses de prisão.

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